sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Lost...

Quando eu acho que a minha singela vidinha se encaminha para um lado qualquer mas de forma ordenada, qualquer coisa de muito estranho se passa e eu passo a ir rumo a lado nenhum...
Sempre pensei que depois de pagar o pópó conseguiria quase de forma miraculosa endireitar a minha vida! Eu sei que ainda só passou um mês e pouco, mas pelo andar da carruagem, algo me diz que não vai ser como eu idealizava.
E depois vem a história do emprego... sempre pensei que quando um dia fosse "chefe"/responsável/etc-ó-coisa-parecida, o fosse de uma EQUIPA, e não de 2 almas cujas capacidades se resumem a dizer "hã?!" cada vez que eu explico qualquer coisa. E não, não sou eu que explico mal porque TODAS as pessoas me entendem além daquelas 2 antas! Ai, a minha rica equipa...
Continuo a sentir-me só... Isto de andar com um carro nas mãos e correr Portugal de lés-a-lés é muito bonito, vê-se muita coisa linda (há auto-estradas muito bem feitas, quero eu dizer!), fala-se com muita gente (umas mais inteligentes, outras nem por isso!), mas dá uma terrível sensação de solidão. E depois eu deveria ter aquele sentimento de conforto de lar, de casa cujas paredes, móveis e essencialmente habitantes progenitores estão ansiosos pela minha presença, mas nada disso. Chegar a casa é como chegar a outro hotel onde se faz o check-in e a recepcionista se queixa da crise, só que neste já não é preciso entregar o BI e o buffett do pequeno-almoço não tem hora para fechar...

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